Dedaleira - Digitalis purpurea L. Scrophulariaceae

Dedaleira
Digitalis purpurea L.
Scrophulariaceae

Planta herbácea bienal com caule alto, ereto e terminado por um belo cacho de flores violetas. No primeiro ano apenas se forma uma roseta de folhas; no segundo, a haste que suporta a inflorescência. As flores são grandes, campanuladas, violeta ou brancas, maculadas de violeta no interior. O fruto é uma cápsula. É uma espécie dos prados florestais europeus, também das clareiras, sobretudo em regiões montanhosas. É também uma planta ornamental muito apreciada e freqüentemente cultivada nos jardins; para a produção farmacológica, é cultivada nos campos.

São colhidas as folhas (Folium digitalis purpureae) arrancadas ou cortadas durante o primeiro e o segundo ano de cultivo, com tempo quente e seco. As folhas secas devem ter uma percentagem de umidade tão baixa quanto possível (cerca de 3%) para que as substâncias ativas não sejam degradadas pelos processos enzimáticos. Deixa-se que murchem durante vinte e
quatro horas à temperatura ambiente, depois são submetidas a uma temperatura mais elevada, até 70ºC. Contém importantes glicosídeos com ação cardíaca, os purpureaglicosídeos A e B, fixados num composto açucarado e suscetíveis de serem mais divididos. Toda a produção deve ser tratada pela indústria farmacêutica, fornecendo a planta importantes remédios cardíacos que só podem ser usados sob vigilância médica. São prescritos no caso de falhas cardíacas, para diminuir a pulsação, regularizar uma atividade cardíaca arrítmica ou insuficiente, assim como em casos de hipertrofia cardíaca. As substâncias à base de dedaleira são também diuréticas e têm a propriedade de se acumular no organismo.






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